| 18/04/2006 09h48min
O PFL e o PSDB entram hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a medida provisória que liberou R$ 1,8 bilhão do Orçamento 2006. O líder do PFL na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), critica a iniciativa do governo e a considera um abuso de poder.
– Não aceitamos essa imposição do governo. É um absurdo, que ninguém pode aceitar. A Constituição não inviabiliza a execução de nenhum projeto em andamento, mas não permite a execução de novos. A desculpa de que vale tudo é muito bonita. Para executar uma coisa boa, vale quebrar qualquer regra? – questiona.
Mesmo com o debate, a votação do Orçamento está marcada para às 11h. Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, o parlamentar disse que confia na realização da sessão. Entretanto, fez uma ressalva:
– Acho que ela acontecerá, desde que o governo esteja disposto a negociar. Isso acontece em qualquer parlamento do mundo.
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