| 17/04/2006 09h09min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a edição de medidas provisórias como forma de manter os investimentos do governo enquanto o Orçamento 2006 não for votado pelo Congresso Nacional. Em entrevista ao programa Café com o Presidente, Lula descartou qualquer tipo de paralisia da União.
– A gente deu um sinal agora de que vai administrar o país, independentemente de qualquer coisa. Foi para isso que nós fomos eleitos, por isso fizemos a medida provisória – explicou.
Lula disse que a expectativa do governo era de que o Orçamento fosse aprovado na semana passada. O presidente lembrou que um acordo já havia sido firmado sobre o repasse de recursos a Estados e municípios e destacou a importância de aprovar a matéria antes das eleições.
– Esse ano é um ano muito curto. Por mais que haja divergência política no Congresso, ali todo mundo tem experiência e sabe que tanto a prefeitura quanto os governos dos Estados e o governo federal precisam do Orçamento para poder administrar – afirmou.
Na medida provisória editada na semana passada, o governo federal abriu crédito extraordinário de mais de R$ 1,7 bilhão para projetos de 10 ministérios e da Presidência da República. Os ministérios contemplados são: Ciência e Tecnologia, Fazenda, Justiça, Trabalho, Transportes, Planejamento, Defesa, Integração Nacional, Cidades e Previdência Social.
Durante a entrevista, Lula também afirmou estar preocupado com a possibilidade de atraso na votação de projetos importantes. O presidente destacou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a criação da Super-Receita.
– São coisas importantes para modernizar o Brasil, para tornar o Brasil mais produtivo, mais ágil – apelou.
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