Às 16h deste domingo, quando Figueirense e Joinville entrarem no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, para decidir o Catarinense 2006, o peso de 25 títulos estaduais vai povoar o gramado. São 13 conquistas alvinegras e 12 taças tricolores. Qualquer empate serve ao visitante. Qualquer vitória premia o dono da casa.

Em jogo, para o Figueira, está se tornar o time mais vezes campeão estadual; para o JEC, levantar a taça significa não só segurar o rival histórico, mas empatar com este, e com o Avaí, dono de outros 13 títulos, na galeria da hegemonia regional. O clássico 153 está revestido de detalhes históricos. Nas últimas oito disputas, Figueira e Joinville conquistaram seis delas – nas outras duas, em 1998 e em 2005, o Criciúma deixou sua marca.

Figueirense, Joinville, Avaí e Criciúma vêm polarizando a luta pela soberania. Fora eles – o Tigre conta com nove títulos – nenhum time em atividade sequer chega perto. América, de Joinville, e Metropol, de Criciúma, que colecionaram cinco títulos, já não existem mais como times de futebol profissional.

Para um duelo de tamanha dimensão, o mistério é uma arma poderosa. Tanto o técnico do Figueirense, Adilson Batista, como o comandante do Joinville, são adeptos da tentativa de confundir o adversário. Só que os planos devem ser diferentes.

O Figueira precisa ser mais ofensivo para buscar a vitória necessária. Com os retornos de Marquinhos Paraná, Schwenck e Vinícius após suspensões, são várias opções disponíveis para formar a equipe. As principais dúvidas envolvem o meio-de-campo, com Carlos Alberto, Tucho e Fernandes lutando por vagas.

Já o Joinville deve ser mais defensivo para manter o empate, suficiente. Sem Marcelo Silva e Emerson, que cumprem suspensão automática, a grande dúvida gira em torno do aproveitamento de Elizeu e Fantick, que estão se recuperando de lesões e ainda não confirmaram suas condições reais para entrar em campo.

As informações são do Diário Catarinense.