| 29/03/2006 22h42min
A Corregedoria do Senado ouviu hoje a portas fechadas duas testemunhas na investigação que apura se o caseiro Francenildo Costa foi pressionado ou não a comprometer o ex-ministro Antonio Palocci na CPI dos Bingos. O corretor de imóveis Gustavo de Abreu Coutinho e o funcionário do Senado, Enéas de Alencastro, confirmaram o que o caseiro já havia dito.
Coutinho contou que foi procurado por Francenildo, que queria contar o que sabia a respeito dos encontros do ex-ministro, na casa alugada por ex-assessores de Palocci em Brasília. Coutinho, por sua vez, procurou o amigo Enéas, que trabalha no Senado e entrou em contato com o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT). O senador encaminhou, então, o caseiro para a repórter Rosa Costa, do jornal O Estado de S. Paulo, autora da primeira entrevista com o caseiro.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ainda provocou confusão ao revelar que outro senador do PT teria avisado a Palocci que o caseiro tinha dinheiro demais para quem ganha dois salários mínimos. A informação teria sido dada por um jardineiro, que trabalha na mesma rua do caseiro. O senador Tião Viana (PT-AC) admitiu que recebeu a informação de cinco pessoas diferentes, mas disse que não passou adiante.
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