| 28/03/2006 21h39min
Os aliados do governo avaliaram hoje os possíveis efeitos da crise no cenário eleitoral deste ano. Visivelmente abatida e cansada, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), admitiu que não espera refresco nos embates com a oposição, pelo menos até outubro.
– Espero tudo, qualquer coisa. Estamos vivendo uma espécie de vale-tudo, uma verdadeira luta livre – disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tentou acalmar os colegas. Ele afirmou que ainda é cedo para se fazer uma previsão dos efeitos dessa crise no quadro eleitoral.
– Quanto à política econômica, acho que não haverá alterações de rumo no que Palocci vinha fazendo. Mas talvez seja um bom momento para alavancar investimentos e acertar o câmbio – disse Renan, que prestigiou a posse do novo ministro da Fazenda e prestou solidariedade a Palocci.
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