| 27/03/2006 08h51min
Apesar da confortável vantagem do primeiro-ministro interino, Ehud Olmert, as pesquisas apontam que 22% dos eleitores israelenses estão indecisos um dia antes das eleições no país, um nível sem precedentes na história do Estado judeu.
Os esforços dos militantes dos 31 partidos que disputarão amanhã nas urnas as 120 cadeiras do Parlamento (Knesset) estiveram concentrados durante a campanha eleitoral nos indecisos, que totalizam cerca de 1,5 milhão de eleitores.
Neste pleito, no qual o uma nova legenda, o Kadima (Avante), surgiu no cenário político já como favorita, "cerca de um milhão de eleitores vai mudar de partido", disse Isaac Herzog, número dois do Partido Trabalhista em entrevista coletiva no encerramento de campanha.
As últimas pesquisas indicam que o Kadima, de Olmert, deve angariar entre 34 e 36 cadeiras; o Partido Trabalhista, de Amir Peretz, entre 17 e 21, e o Likud, do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, entre 13 e 14.
Uma vez que o voto é opcional em Israel, outra incógnita é a participação, que já foi em aproximadamente 70% e deve ficar em cerca de 60% agora.
Por enquanto, todas as pesquisas apontam uma vitória do Kadima, formado no final de 2005 por políticos do Likud e do Trabalhismo, por iniciativa do primeiro-ministro Ariel Sharon, em coma desde o começo deste ano. Olmert, herdeiro político de Sharon, dá as eleições por vencidas.
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