| 09/03/2006 18h30min
O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Ricardo Izar (PTB-SP), disse hoje que vai incentivar a apresentação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) para mudar o sistema de voto em plenário. Na opinião do parlamentar, a votação dos processos de cassação deve ser aberta e não secreta.
A decisão de Izar é motivada pelas absolvições dos colegas Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP). Os fatos contrariaram a recomendação do Conselho.
– Precisamos achar uma outra forma e a forma ideal seria o Conselho iniciar um movimento de assinaturas para mudar a Constituição e pedir o voto aberto nessas votações – explicou.
Para o deputado Orlando Fantazini (Psol-SP), houve "acordão". O parlamentar entende que nenhum outro político será cassado pela Câmara.
– Dois deputados de ideologias extremamente opostas fizeram acordo no sentido de absolver. O que me entristece é que os deputados sequer tinham conhecimento do processo. O plenário estava se lixando para o resultado – analisou.
Desde o começo da crise política, a Câmara já cassou dois deputados, rejeitou o processo de quatro e ainda vai decidir o futuro de outros 11. Os dois condenados foram Roberto Jefferson (PTB-RJ) e José Dirceu (PT-SP).
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