| 24/04/2002 15h03min
O senador e presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou que a decisão sobre a Frente Trabalhista no Rio Grande do Sul deve ser tomada pelos integrantes do partido no Estado. Em entrevista à Rádio Gaúcha na tarde desta quarta-feira, dia 24, defendeu mais uma vez a formação da aliança entre o PDT, PPS e PTB para apresentar uma alternativa ao governo petista no RS e fortalecer a candidatura de Ciro Gomes (PPS) à Presidência. Entretando, Freire respeita a posição de Britto – que deu prazo até o dia 30 para os partidos chegarem a um consenso – e disse que não vai interferir nas negociações.
Sobre a aproximação do PPS gaúcho com o PFL, o senador repete a mesma posição defendida nacionalmente: é contra. Freire não acredita que este seria um bom caminho, mas respeitará a decisão dos correligionários no Rio Grande do Sul.
– Se eu for voto vencido, terei de admitir isso. Não posso obrigar ninguém a seguir as minhas opiniões – diz.
A crise enfrentada no Estado pela Frente Trabalhista se dá pelo impasse na escolha de um candidato de consenso para concorrer ao governo. O presidente do PDT, Leonel Brizola, não aceita outro nome no lugar de Fortunati. O PTB e, principalmente, o PPS fazem restrições a Fortunati alegando que o vereador tem pouca densidade eleitoral. O nome de Britto, defendido pelo PPS – embora ele não admita a candidatura –, foi vetado pelo PDT, que também não quer o senador José Fogaça (PPS). Sérgio Zambiasi (PTB) poderia ser um nome de consenso, mas o deputado não aceita concorrer ao Piratini.
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