No jogo dos Três Poderes, o Figueirense já está vencendo por 2 a 1. O clube catarinense se aliou ao Executivo e ao Legislativo para tentar reverter uma decisão contrária do Judiciário. Excluído da Série A do Brasileirão pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a diretoria do Furacão iniciou uma peregrinação para buscar apoio institucional à causa alvinegra.

Na manhã desta sexta-feira, 19 de abril, uma comitiva liderada pelo presidente Paulo Prisco Paraíso visitou, ou manteve contato, com representantes do Governo do Estado e da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, assim como da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Na Assembléia, os dirigentes do Figueirense foram recebidos pelo presidente em exercício, Sandro Tarzan (PPB). Quem acompanhou a reunião foi o deputado estadual João Henrique Blasi (PMDB), conselheiro do clube. A Assembléia enviou requerimentos à CBF e ao STJD, manifestando estranheza quanto à decisão da entidade, e também constituiu uma Comissão Parlamentar Externa, composta por sete deputados de diferentes partidos, para acompanhar o andamento do caso.

Na Câmara, o presidente Jaime Tonello (PFL) confirmou o envio de uma Moção de Repúdio ao STJD que, segundo Prisco, "teve grande repercussão". No início da semana, vários vereadores haviam comparecido no Estádio Orlando Scarpelli, se colocando à disposição para ajudar na cruzada alvinegra. Também na manhã de ontem, a comitiva foi recebida pelo prefeito em exercício. Na última quinta-feira, o Conselho Deliberativo do Figueirense realizou uma reunião e aprovou todas as ações que estão sendo tomadas pelo Conselho Administrativo, tais como um possível ingresso na Justiça Comum, se for necessário.