O laboratório comunitário de Weybridge (Reino Unido) confirmou oficialmente a existência do vírus H5N1 em três cisnes achados mortos em diferentes pontos do leste da Bulgária, informou hoje o Ministério da Agricultura do país balcânico.

As amostras foram tomadas de aves mortas encontradas há 10 dias no lago de Durankulak, perto da fronteira com a Romênia, em Tsonevo, perto do Mar Negro, e em uma praia próxima à cidade de Burgas, o maior porto búlgaro no Mar Negro.

O Serviço Nacional Médico-Veterinário tomou medidas preventivas para impedir a propagação da gripe aviária no território nacional, segundo comunicado do Ministério da Agricultura. Foram cercadas áreas de 3 a 10 quilômetros em torno dos lugares onde foram achadas as aves mortas. Nos acessos aos açudes, há pontos de controle e desinfecção.

Além disso, estão submetidas a controle diário as aves domésticas da região, onde se desinfetam as entradas e saídas, assim como os meios de transporte de todas as fazendas avícolas. Já a caça de aves está proibida em todo o país.

– Todas as medidas empreendidas respondem à legislação veterinária da União Européia (UE) relativa à prevenção e ao controle da doença – informou o Serviço Nacional Médico-Veterinário.

O ministro da Agricultura, Nihat Kabil, disse hoje que imediatamente depois da partida das aves migratórias, o que deve ocorrer em dez dias, as áreas ocupadas por elas serão desinfectadas por veterinários.

AGÊNCIA EFE