| 20/02/2006 00h09min
As buscas a um grupo suspeito de atear fogo em um banco de automóvel e a pneus sobre a RS-040 em Viamão foram supensas no final da noite deste domingo, segundo informações do sub-comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar, tenente-coronel Heitor Sá de Carvalho Junior. Antes, policiais armados com fuzis e submetralhadoras realizavam as buscas na região. O grupo que ateou fogo seria integrante do movimento que pede o fim da cobrança de pedágio para moradores de Viamão na praça localizada em Águas Claras.
Mais cedo, pelo menos 12 pessoas teriam ficado feridas em confronto com a BM. Carvalho não confirma esses números. No final da tarde, no km 25, manifestantes entraram em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (BOE) e o Comando Rodoviário da Brigada Militar. Além de manifestantes feridos, quatro policiais teriam sido atingidos por pedras.
O presidente de PSol de Canoas, Edson Luis Ferreira Lima, 37 anos, que participava do protesto, foi atingido por quatro tiros de bala de borracha (braço, pescoço, peito e nádegas). Lima foi internado no Hospital de Viamão, em estado regular.
O prefeito de Viamão, Alex Sander Alves Boscanini (PT), afirma que levará o caso à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. Este foi oitavo final de semana seguido de protestos em Viamão. Durante a semana, a comunidade rejeitou uma proposta da Univias que anunciou um programa de bonificação para usuários freqüentes. Quem pagasse pedágio 12 dias (ida e volta) ficaria isento de pagar os outros 18 dias do mês. Prefeitura e moradores alegam que aceitam apenas um acordo definitivo: isenção total para todos moradores de Viamão ou troca do posto de pedágio para a cidade de Capivari do Sul.
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