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 | 19/02/2006 17h38min

Germano Rigotto diz já ter a maioria do PMDB

Governador gaúcho fez campanha no interior de São Paulo

O governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato do PMDB à presidência da República, Germano Rigotto, afirmou hoje, durante evento em Campinas, no interior de São Paulo, que já conta com a maioria dos votos para vencer a prévia do partido, que ocorrerá no dia 19 de março. Segundo ele, os apoios fortes que vem recebendo e a mobilização crescente de sua candidatura na base do partido garantirão a vitória.

– Nossa candidatura está em ascensão e já conquistou a maioria dos eleitores nos maiores e mais importantes colégios eleitorais, com exceção do Rio. Já lideramos em Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Goiás – disse Rigotto, que se licenciou do governo nesta semana para entrar de cabeça na campanha para a prévia na qual enfrentará o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho.

Durante o evento em Campinas, Rigotto contou com o apoio do ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, que pode ser o candidato do PMDB a governador de São Paulo.

– Rigotto é o único candidato que pode unir o partido e consolidar a candidatura própria em torno de um projeto que retome o desenvolvimento do país. O outro candidato (Garotinho, cujo nome Quércia não citou) não aglutina o partido – afirmou Quércia, num evento que contou com a presença de 300 delegados peemedebistas na região de Campinas.

Rigotto não acredita que o PDMB deixe de ter candidato próprio para apoiar a reeleição de Lula. O governador garante ter o apoio crescente de nomes históricos do PMDB, como os de Orestes Quércia, Luiz Henrique da Silveira, Roberto Requião, Jarbas Vasconcelos, Newton Cardoso, Garibaldi Alves Filho, Zaire Rezende, Tarcísio Delgado, Pedro Simon e Íris Rezende.

– Essas figuras construíram o PMDB, a história de lutas de um partido que mudou a trajetória da política nacional, anteriormente, e que terá, com a nossa candidatura, a possibilidade de mostrar tudo o que o PT e o PSDB deixaram de realizar em seus governos, além de terem de responder pelos desvios éticos ocorridos neste período – garantiu Rigotto.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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