Pré-candidato à Presidência pelo PMDB, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho criticou hoje a ala governista de seu partido, favorável à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-a como "um grupo muito pequeno" que não terá influência nas prévias da legenda, marcadas para 19 de março.

Garotinho disse ainda que os governistas, entre eles os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, e José Sarney (PMDB-AP) se esforçam para que o governador Germano Rigotto, também pré-candidato peemedebista à Presidência, vença as prévias, o que, na sua opinião, diminuiria as chances de manutenção de uma candidatura própria ao Planalto.

– Há esforço para que ele (Rigotto) vença as prévias para que, depois, não saia candidato – afirmou o ex-governador, durante encontro com empresários da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo.

No seu caso, disse Garotinho, a manutenção da candidatura estaria garantida pelo crescimento que projeta nas pesquisas. Atualmente, ele aparece atrás de Lula e dos pré-candidatos do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, José Serra. Para o ex-governador, "não há mais clima no PMDB" para adesão do partido a qualquer outro candidato, do PT ou do PSDB.

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