| 15/02/2006 14h43min
O governo suíço anunciou hoje a proibição da criação de aves ao ar livre a partir de 20 de fevereiro, depois da confirmação da presença do vírus H5N1, causador da gripe aviária, em três dos cinco países que cercam a Suíça.
A medida – que já esteve em vigor de 25 de outubro a 15 de dezembro – será aplicada agora com duração indeterminada, com a intenção de evitar que as aves de criação possam entrar em contato com as selvagens, que poderiam trazer o vírus.
Após a descoberta de aves infectadas com o vírus na Itália, que faz limite com a Suíça ao sul e, mais recentemente, na Áustria, ao leste, e Alemanha, ao norte, as autoridades suíças consideraram necessário adotar essa medida de prevenção.
Para tranqüilizar a população, o Escritório Federal de Saúde Pública (OFSP) suíço insiste através de seu site em que só o contato direto com os animais doentes ou com seus sedimentos podem provocar "em casos incomuns" o contágio a humanos.
Nesse caso, "só é necessário seguir as regras de higiene elementares, como lavar as mãos com sabão ou lavar a roupa", segundo as autoridades suíças, que mantêm proibida a importação de aves procedentes dos países afetados pelo vírus.
As autoridades também desaconselham alimentar aves aquáticas em rios e lagos, porque essa prática favorece a concentração de animais em um mesmo lugar e, portanto, a propagação de doenças.
Em seu site a OFSP explica que "encontrar um animal morto não é algo excepcional", por isso apenas se forem encontrados "mais de cinco aves mortas" é necessário avisar aos serviços veterinários locais.
– Se um animal doméstico pega uma ave doente ou morta, se recomenda utilizar luvas para separar os animais – afirma o Escritório Federal Veterinário, que sustenta que o risco de o primeiro ter se infectado é "mínimo".
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