| 11/02/2006 15h28min
Após confirmar os dois primeiros casos de gripe aviária na Itália, o governo garantiu que não há risco de contágio para as pessoas, pedindo que a população se mantenha os hábitos alimentícios e não estenda o alarmismo.
Foi aprovada uma norma para proibir a movimentação de animais vivos, sensível à gripe aviária. O bloqueio, disse o ministro da Saúde, Francesco Storace, durará 21 dias.
– Não há perigo algum de contágio para o homem – afirmou o assessor regional de Saúde da Sicília, Giovanni Pistoro, depois que Storace confirmou que dois cisnes, um deles morto na região siciliana, estavam infectados com o vírus H5N1.
O H5N1 é a variante mais letal da doença, e pode ser transmitido às pessoas, como ocorreu recentemente na Turquia e em vários países de Ásia.
Pistoro disse que foi criado "um vazio sanitário" que interrompe qualquer possível propagação do vírus e da cadeia de contágio.
Entre as medidas já adotadas está o sacrifício dos cisnes encontrados nas províncias de Catânia e Messina, e dos animais que entraram em contato com eles, no total, cerca de 30 aves selvagens.
A Confederação Italiana de Agricultores (CIA) disse que é preciso evitar alarmismos, que as fazendas do país são seguras e garantem qualidade e salubridade.
Os agricultores se mostraram a favor de que os rótulos obrigatórios sanitários das aves sejam bem reconhecíveis, e que se intensifiquem os controles nas fronteiras, para evitar que possam entrar aves que corram risco de infecção.
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