| 05/02/2006 13h50min
Os presidentes de Alemanha, Itália, Portugal, Finlândia, Áustria, Hungria e Letônia condenaram hoje em Dresden (Alemanha) os protestos violentos ocorridos em países árabes contra a publicação de charges de Maomé num jornal dinamarquês.
– A violência e as ameaças são coisas que não devem ser aceitas sob nenhuma circunstância – disse o presidente alemão, Horst Köhler, que é o anfitrião de um encontro entre as sete nações.
Köhler lembrou que a liberdade de opinião é parte essencial das democracias européias. No entanto, o chefe de Estado alemão acrescentou que essa liberdade também implica "responsabilidade e respeito aos outros e a seus sentimentos religiosos".
As críticas de Köhler aos protestos violentos em alguns países árabes foram reforçadas pelas presidentes da Finlândia e da Letônia, Tarja Kaarina Halonen e Vaira Vike-Freiberga, respectivamente, e pelos presidentes de Áustria, Heinz Fischer; Portugal, Jorge Sampaio; Itália, Carlo Ciampi; e Hungria, Laszlo Solyom.
O
encontro de Dresden é o terceiro entre os presidentes dos sete países numa tradição iniciada por Sampaio em 2003. Hoje os líderes discutiram com cerca de cem estudantes os fundamentos da Europa.
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