| 02/02/2006 16h24min
O sócio da empresa Guaranhuns Empreendimentos José Carlos Batista admitiu um contrato de R$ 10 milhões com Marcos Valério Fernandes de Souza, mas afirmou que não o conhece. Em depoimento na sub-relatoria de fundos de pensão da CPI dos Correios, Batista acrescentou que para operar no mercado financeiro não é preciso conhecer as pessoas.
O empresário também afirmou que os recursos recebidos de Valério por meio da Guaranhuns foram transferidos para o PL, repetindo o que já havia dito na CPI do Mensalão. Batista, no entanto, afirmou desconhecer ganhos de R$ 7 milhões entre os anos de 2000 e 2005 na BM&F.
O empresário se recusou a responder perguntas sobre seu patrimônio, apesar de ter dito no início do depoimento que deveria possuir em torno de R$ 300 mil. Batista afirmou ainda que gasta mais do que ganha por ser um comprador compulsivo. Ele também disse que não conhece os doleiros Alberto Yussef, Dario Messer e Najum Turner, mas admitiu ter trabalhado com várias corretoras que são citadas pela CPI, como a Laeta e a Bônus-Banval.
– Vou permanecer no meu direito de ficar calado – repetiu várias vezes, recusando a responder a algumas questões feitas pelo relator, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), sobre operações financeiras.
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