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 | 25/01/2006 10h37min

Fórum Econômico leva fortes medidas de segurança a Davos

Cidade é vigiada por aviões de combate e helicópteros

A realização do 36º Fórum Econômico Mundial em Davos voltou a transformar a pequena cidade suíça num povoado fortificado. Cerca de 5,5 mil policiais estão no local e os céus da cidade são vigiados por aviões de combate e helicópteros das forças aéreas suíças. Os meios e dispositivos usados para manter a segurança vão de detectores de metais até especialistas em armas químicas e biológicas.

Todo o dispositivo de segurança tem um custo que, segundo o Ministério da Defesa da Suíça, se aproxima dos 22 milhões de francos suíços (14,2 milhões de euros). Na manutenção da segurança do espaço aéreo de Davos colaboram os exércitos austríaco e suíço. A Áustria colocou à disposição estações de radar móveis e 20 aviões de combate.

Desde a semana passada, o espaço aéreo de Davos está restringido. Não é permitido sobrevoar sobre um raio de 40 quilômetros sem autorização expressa. Neste ano, os grupos que costumam se pronunciar contra a globalização econômica não convocaram grandes manifestações de protesto contra a realização do fórum.

O Fórum reúne mais de 2.340 participantes de 89 países, entre líderes políticos, chefes de governo, ministros, empresários, intelectuais, artistas, ONGs e meios de comunicação. Segundo a organização, entre esses participantes há 175 personagens públicos, incluindo 15 chefes de Estado ou de governo, 60 ministros ou secretários de Estado, 21 embaixadores e 65 responsáveis de organizações internacionais, entre eles o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

Os trabalhos que serão realizados até 29 de janeiro estão divididos em 244 sessões de trabalho, assim como em painéis de discussão, almoços, jantares e reuniões virtuais, entre outras atividades.

AGÊNCIA EFE
 

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