| 24/01/2006 19h18min
Mais econômicos e menos políticos são os assuntos que dominam a agenda do Fórum Econômico Mundial (FEM) que começa amanhã em Davos e que se prolongará até 29 de janeiro, dando especial relevância ao mundo empresarial. Os organizadores do Fórum quiseram que a edição de 2006 seja uma espécie de “volta às origens”, nas palavras de seu presidente e fundador, Klaus Schwab, que terá entre seus 2,34 mil convidados um total de 735 grandes empresários de todo o mundo.
Estarão presentes aos debates personalidades como o presidente de Nestlé, Peter Brabeck, que já no ano passado fez público seu descontentamento porque as reuniões se concentravam muito em assuntos políticos e pouco nos econômicos. Em 2005, as reuniões do FEM buscaram soluções para a situação da África e os males que afligem esse continente. Naquela edição, roubaram a cena personagens de forte apelo na mídia, como a atriz Sharon Stone, que arrecadou fundos contra a malária, e cujo destaque terminou não agradando o mundo empresarial.Durante o encontro que começa amanhã, farão conferências vários líderes de grandes corporações, como José Sergio Gabrielli (Petrobras), Serguei Brin (Google), Samuel DiPiazza (PriceWaterHouseCoopers), Richard Edelman (Edelman), Bill Gates (Microsoft), George Soros (Soros), Oswald Grubel (Credit Suisse), e Ana Patricia Botín, presidente de Banesto (Grupo Santander), que também é co-presidente do Fórum. A emergência econômica da China e da Índia, suas demandas de recursos energéticos, seus sistemas bancários, assim como os riscos econômicos globais e o impacto do livre comércio na prosperidade e estabilidade econômica, são algum dos assuntos que serão tratados nos cinco dias de reuniões, com inauguração a cargo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. AGÊNCIA EFE
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