| 16/01/2006 14h43min
A Turquia intensifica a partir de hoje as medidas de prevenção para evitar a disseminação da gripe aviária. Foram sacrificadas mais de 700 mil aves para controlar o surto que, em três semanas, já matou pelo menos quatro pessoas.
O Ministério da Agricultura turco decidiu reforçar as medidas de prevenção combatendo a falta de informação e a ignorância sobre as raízes do problema. Milhares de panfletos estão sendo produzidos e serão distribuídos nos próximos dias. Já o Ministério da Agricultura proibiu hoje a locomoção de animais pelo país, com exceção dos cavalos de competição, sem permissão prévia dos veterinários e um processo de desinfecção.
A última vítima humana foi a adolescente Fatma Ozcan. A jovem se contaminou quando preparou um frango que morreu repentinamente na pequena granja de sua família. O contágio ocorreu duas semanas depois de as autoridades lançarem uma ambiciosa campanha para erradicar o vírus e explicar, pela televisão, as origens da doença.
De acordo com os médicos, Fatma foi internada no hospital de Van, no leste do país, cinco dias depois de ser infectada. Muito tarde para que o remédio fizesse efeito.
Seu pai, Mehmet Emin, um humilde camponês, conseguiu resistir. Ele e seu filho Mohammed, de cinco anos, também afetado, foram transferidos para o hospital geral de Dogubeyazit.
Os exames já confirmaram que a causa da doença de Fatma é mesmo a gripe aviária, com o vírus H5N1. O laboratório comprovou também que seu irmão Mohammed está infectado.
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