| 05/01/2006 16h39min
O plenário da Câmara só deverá julgar processos de cassação ou arquivamento contra parlamentares a partir de fevereiro. A informação foi dada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), integrante do Conselho de Ética.
Ele espera que, até a primeira semana de fevereiro, o conselho conclua os trabalhos de seis a sete parlamentares, dos 11 processos que estão no conselho.
Sampaio é relator do processo contra o deputado Pedro Corrêa (PP-PE) e pretende concluir o relatório sobre o parlamentar. Em depoimento ao Conselho de Ética, Corrêa negou que tenha recebido "vantagens indevidas" no suposto esquema do mensalão. Corrêa reiterou que recebeu R$ 600 mil do empresário Marcos Valério – em saques feitos pelo assessor do partido, João Cláudio Genu – e outros R$ 100 mil em espécie, pagos pela diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos.
Ele informou que o dinheiro foi utilizado para pagamento dos honorários do advogado Paulo Goiás,que defende o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre. A negociação do pagamento, segundo Pedro Corrêa, foi feita entre o líder licenciado do partido, José Janene (PR), e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
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