A empresa Skymaster afirmou hoje que as acusações feitas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos Correios são infundadas e que está sendo alvo de vingança de um ex-funcionário. Em nota divulgada à imprensa, a empresa, suspeita de fraudar licitações com os Correios, defendeu que os saques feitos entre 2002 e 2005 nos bancos Bradesco e Real, divulgados como ilegais, eram "fatos absolutamente comuns no cotidiano de qualquer empresa, nacional ou internacional".

De acordo com a nota, "a situação chegou ao limite da crueldade com a verdadeira inquisição feita a dois funcionários da empresa, gente simples e cumpridora de suas tarefas", em referência a Reginaldo Reges e Éder Cabo Verde. Os dois foram questionados hoje na CPI sobre a remessa de dinheiro para o Exterior.

A empresa de transporte aéreo ressalta ainda que Paulo Roberto de Vasconcelos Gonçalves, "inconformado com sua demissão por falsificação de documento e descumprimento de obrigações", se aproveitou do atual "clima político" para fazer uma série de denúncias oportunistas. A Skymaster diz que é imperdoável o pedido de prisão dos referidos funcionários e que, ao contrário do que afirmou Paulo Roberto, não o conheciam.