| 19/12/2005 10h11min
A CPI dos Correios ouve amanhã Ricardo Ramos Quirino, sócio da agência de publicidade Grottera, e o presidente da empresa aérea Beta, Ioannis Amerssonis. O publicitário Ricardo Quirino, que começou a ser ouvido no dia 13, disse ter recebido R$ 442 mil do fundo Visanet, por meio da agência DNA, do empresário Marcos Valério, para o Projeto África, do Centro Cultural de Banco do Brasil.
A Grottera atendeu a empresa Visanet, que teria repassado valores à DNA por determinação do Banco do Brasil. Segundo o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), pelo menos R$ 10 milhões do total desembolsado pela Visanet alimentaram o caixa dois do PT.
O depoimento de Ioannis Amerssonis também começou no dia 13, quando foi divulgada uma fita de vídeo que comprovaria, de acordo com a avaliação do sub-relator de Contratos da CPMI, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), a tese de que a Beta e a Skymaster pagaram propina a diretores dos Correios e da Variglog para que se calassem a respeito do conluio entre as duas empresas na operação da rede postal noturna.
Na quarta-feira, Osmar Serraglio apresenta um balanço das investigações realizadas de junho até agora. O documento não deve sugerir indiciamentos ao Ministério Público ou à Polícia Federal, o que está previsto apenas para fevereiro.
Essas são as últimas atividades da CPMI antes de entrar o recesso até o dia 9 de janeiro.
AGÊNCIA CÂMARAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.