| 25/11/2005 11h40min
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2004) mostra que 11,8% das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade estavam trabalhando no ano passado. São 5,3 milhões de crianças e adolescentes. Eram ocupadas, 1,5% das que tinham de 5 a 9 anos e 10,1% das que tinham de 10 a 14 anos, enquanto no grupo de 15 a 17 anos de idade eram 31,1%. No contingente masculino, o nível da ocupação manteve-se mais elevado que no feminino em todos os três grupos de idade. Na faixa etária de 5 a 17 anos, o nível da ocupação masculina atingiu 15,3%, e o da feminina, 8,1%.
Mas, segundo o IBGE, "considerando os resultados de 2004, verificou-se que o trabalho infantil no grupo de 5 a 17 anos de idade continuou apresentando tendência de declínio". No período de 1999 a 2004, a participação da parcela ocupada na faixa etária de 5 a 9 anos passou de 2,4% para 1,4%, na de 10 a 14 anos, de 14,9% para 9,5%, e na de 15 a 17 anos, de 34,5% para 30,5%. Em 1993, esses indicadores estavam, respectivamente, em 3,2%, 19,6% e 46,0%.
A pesquisa verificou também que o trabalho infantil continuou mais concentrado na atividade agrícola em 2004. O setor detinha 75% do contingente ocupado de 5 a 9 anos de idade, sendo que este percentual baixou para 59,1% na faixa etária de 10 a 14 anos e atingiu 33,9% na de 15 a 17 anos. Esse último resultado ainda ficou acima da proporção referente ao contingente de 18 anos ou mais de idade (19,6%).
O envolvimento de crianças e adolescentes em atividade econômica apresentou diferenças regionais importantes. A região Sudeste foi a que deteve o menor nível da ocupação das crianças e adolescentes (7,9%), vindo em seguida Centro-Oeste (11,1%), Norte (13,8%), Nordeste (14,8%) e Sul (14,9%).
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