| 25/11/2005 10h56min
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2004), divulgados nesta sexta pelo IBGE, mostram que o crescimento da população ocupada no ano passado (que atingiu 56,3% do total, o maior nível desde 1996) se deu em todos os grupamentos de atividades não-agrícolas. As taxas de crescimento mais altas ocorreram em serviços (16,6%) e indústria de transformação (6,8%). O menor aumento foi no grupamento da construção (1,5%).
Na indústria de transformação, o aumento mais expressivo foi o da categoria dos empregados com carteira de trabalho assinada (11,6%). O crescimento na categoria dos empregados não-registrados também foi relevante (4,8%).
No grupamento da construção, também houve aumento substancial no número de empregados com carteira assinada (12,7%), sinalizando o aquecimento do segmento das grandes construtoras. Também cresceu (5,0%) o número dos sem carteira, que tinham mais de 70% do seu contingente em empreendimentos com até cinco ocupados. Já os trabalhadores por conta própria tiveram redução de 4,6%. Como esses trabalhadores abarcavam 42,8% do pessoal ocupado na construção, a sua redução teve efeito sensível na taxa de crescimento deste segmento.
Entre os trabalhadores que integravam a categoria dos militares e funcionários públicos estatutários, a participação dos municípios subiu de 24% para 42,5%. No mesmo período, a parcela estadual caiu de 53,5% para 42,1%, e a federal, de 22,5% para 15,4%. Entre 2003 e 2004, cresceu o número dos empregados com carteira de trabalho assinada (6,6%), o de militares e funcionários públicos estatutários (4,4%) e o dos outros sem carteira de trabalho assinada (6,0%).
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