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 | 22/11/2005 14h29min

Presidente do Sebrae assume que pagou despesas de Lula

Okamotto confirma repasse para que PT conseguisse fechar o balanço

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, confirmou hoje, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, ter pago R$ 29.436,26 referentes a várias contas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as despesas pagas por Okamotto estão uma viagem de ida e volta à China da primeira dama Marisa Letícia, no valor de R$ 13.682,32, e várias viagens internacionais de Lula para Cuba, França, Itália e Portugal.

Okamotto fez um longo relato sobre as despesas e sobre como elas ocorreram, contando que começaram a vir à tona depois que Lula pediu que encaminhassem a rescisão de seu contrato de trabalho, em dezembro de 2002, junto ao PT. O presidente do Sebrae admitiu que eram contas de Lula que estavam em aberto na tesouraria do partido e que ele assumiu as dívidas para não mais constranger o presidente, já que o então tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmava que as contas não fechavam e que Lula precisaria ter descontados os valores.

Ele contou ainda que Delúbio mostrou verbas que Lula tinha a receber do PT. Uma delas era de R$ 49,242 mil, relativos a saldo de salário, férias e 13º. Lula teria, porém, que descontar sobre esse montante pouco mais de R$ 17 mil, relativos ao imposto de renda, INSS e outros. O PT queria também descontar R$ 29.436,26 a título de adiantamento a funcionário. Ficariam então de salário líquido a receber cerca de R$ 2.446,59.

– Ponderei a Delúbio que, para fazer a rescisão do contrato, eram necessários documentos comprovando os pagamentos e despesas, mas ele disse que não havia os documentos – afirmou o presidente do Sebrae.

Quando foi fazer a homologação da rescisão, Okamotto viu que o partido não havia feito descontos e tinha depositado um cheque de R$ 31.832 na conta de Lula. Okamotto contou que procurou Delúbio para fazer a rescisão, ocasião na qual foram levantadas as contas de Lula na contabilidade do partido. Ele relata que daí em diante houve uma sucessão de problemas no PT, até que Okamotto resolveu assumir a dívida.

que Lula tinha a receber do PT. Uma delas era de R$ 49,242 mil, relativos a saldo de salário, férias e 13º. Lula teria, porém, que descontar sobre esse montante pouco mais de R$ 17 mil, relativos ao imposto de renda, INSS e outros. O PT queria também descontar R$ 29.436,26 a título de adiantamento a funcionário. Ficariam então de salário líquido a receber cerca de R$ 2.446,59.

– Ponderei a Delúbio que, para fazer a rescisão do contrato, eram necessários documentos comprovando os pagamentos e despesas, mas ele disse que não havia os documentos – afirmou o presidente do Sebrae.

Quando foi fazer a homologação da rescisão, Okamotto viu que o partido não havia feito descontos e tinha depositado um cheque de R$ 31.832 na conta de Lula. Okamotto contou que procurou Delúbio para fazer a rescisão, ocasião na qual foram levantadas as contas de Lula na contabilidade do partido. Ele relata que daí em diante houve uma sucessão de problemas no PT, até que Okamotto resolveu assumir a dívida.

AGÊNCIA SENADO
 

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