| 16/11/2005 16h31min
Após uma hora e meia de discussões sobre quais assuntos deveriam pautar os esclarecimentos do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, na 34º reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Palocci finalmente começou a falar. A reunião teve início às 15h30min em uma sala do CAE e poderá ser transferida para o Plenário do Senado.
Logo de início, Palocci descartou qualquer acordo sobre seu depoimento na Comissão:
– Não fiz qualquer acordo sobre meu comparecimento aqui hoje ou sobre o que vou falar. Peço calma ao PFL e PSDB, pois vou responder a todas as perguntas – afirmou.
A reunião foi aberta pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, que convidou José Sarney (PMDB-AP) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), ex-presidentes da Casa, para comporem a mesa. Palocci foi convidado pela comissão para explicar a política econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva mas poderá falar também sobre as acusações que estão
sendo divulgadas na mídia sobre um suposto
pagamento de propina quando era prefeito de Ribeirão Preto (SP), entre 1993 e 1996.
Durante as discussões, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), que já foi presidente da CAE, informou que os senadores estão livres para fazer qualquer tipo de pergunta ao ministro da Fazenda. Por sua vez, o líder do governo no Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP) elogiou a gestão de Palocci à frente do Ministério e fez um apelo para que o ministro faça sua exposição "com verdade e transparência, pois é isso que o país espera".
Mais de 28 senadores já se inscreveram para questionar Palocci. Caso a audiência seja transferida para o Plenário, todos os 81 senadores poderão se inscrever para os questionamentos. A previsão é de que a sessão termine por volta das 23h.
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