| 15/11/2005 12h55min
O serviço veterinário do Paraguai começa hoje um novo processo de vacinação de seu rebanho bovino em quatro departamentos (províncias), três deles na fronteira com o Estado brasileiro de Mato Grosso do Sul, onde foram detectados focos de febre aftosa.
A vacinação se somará à realizada em 24 de outubro, em Canindeyú, também vizinha a Mato Grosso do Sul, onde foram descobertos os primeiros casos da doença no Brasil.
Fontes do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) disseram hoje que a nova vacinação preventiva inclui o gado dos departamentos de San Pedro (centro), Concepción, Alto Paraná e Amambay, estes três fronteiriços com o Brasil.
Esses quatro departamentos têm um rebanho de gado bovino de cerca de 2,9 milhões de cabeças, de um total de 9,5 milhões de todo o país.
O processo da nova vacinação contra a aftosa, recomendada em uma recente reunião de especialistas do Cone Sul que aconteceu na Bolívia, levará um mês e incluirá a participação dos produtores.
O foco da doença no Brasil causou grandes prejuízos econômicos ao país, principal exportador de gado bovino no mundo. O Paraguai, por sua vez, teve o mercado chileno fechado para suas exportações procedentes do departamento de Canindeyú.
Apesar do episódio registrado no Brasil, a produção de carne no Paraguai, que se fortaleceu nos últimos anos até chegar a ser a principal fonte de receita atrás da soja, ganhou novos mercados.
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