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Professor Luizinho acredita que votação da reforma tributária será conluída nesta quarta

O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Professor Luizinho (PT-SP), disse acreditar na conclusão da votação em primeiro turno da reforma tributária. O parlamentar explicou que um acordo entre a base aliada e o PSDB poderá garantir a votação das 44 emendas e dos oito destaques ao texto. O petista estima que, ainda assim, a votação deverá se estender pela madrugada.

O líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), acusa a base aliada de golpe regimental ao prejudicar as emendas apresentadas pela oposição e assegura que manterá a tentativa de obstrução, "para mostrar à população que hoje é um dia contra o Brasil".

O líder do PSDB, Jutahy Júnior (BA), informa que o partido retirou as diversas emendas apresentadas em troca do acordo envolvendo a unificação dos impostos pagos pelas micro e pequenas empresas (o super Simples), a desoneração dos bens de capital e uma transição mais segura para os Estados no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

– Nossa posição continua a mesma: somos contra o aumento de impostos na reforma tributária. Nós fizemos um acordo de procedimento com o governo, para garantir o prazo de votação solicitado por ele – disse.

Ao comentar a acusação de golpe regimental feita pelo PFL, Professor Luisinho afirmou que o partido tem apresentado propositalmente pontos impossíveis de ser atendidos.

– Golpe é apresentar emendas subvertendo seu conceito para impedir a votação. O PFL chegou inclusive a sair do plenário durante a votação, algo que o PT jamais fez quando estava na oposição – lembrou.

Sobre a marcha dos prefeitos que reúne no Congresso 4 mil participantes, o vice-líder do governo disse que a reivindicação de R$ 7,5 bilhões é inaceitável:

– Os prefeitos saíram de suas cidades sabendo que seu pleito não está em discussão na reforma tributária – descartou.

O Plenário da Câmara retomou no final desta manhã a apreciação dos destaques e emendas ao texto da Reforma Tributária. Nessa terça, a sessão extraordinária foi adiada enquanto os líderes governistas tentavam fechar um acordo para produzir uma emenda aglutinativa global (emenda que reúne várias em uma só).

Com informações da Agência Brasil e da Agência Câmara.

 
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