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Palestinos entrincheirados no QG de Arafat se rendem

Pelo menos uma pessoa morreu em represália a ataque que vitimou seis israelenses

Horas depois do Exérciro de Israel ter cercado o quartel-general de Yasser Arafat, em Ramallah, na Cisjordânia, pelo menos 10 palestinos procurados pelo Estado judeu e que estavam entrincheirados no local se renderam. Testemunhas garantiram que Arafat ainda continua no prédio.

O cerco ao QG faz parte da retaliação israelense a um atentado suicida que matou seis pessoas em Tel-Aviv nesta quinta-feira, 19 de setembro. Tropas israelenses também atacaram outras cidades palestinas causando pelo menos uma morte.

O primeiro-ministro Ariel Sharon exige que Arafat entregue cerca de 20 suspeitos de ataques contra israelenses, que estariam escondidos QG. Segundo testemunhas, os soldados israelenses algemaram e vendaram os prisioneiros, que estavam vestidos como civis.

As tropas israelenses cercaram o local depois que um atentado explodiu um ônibus no centro de Tel-Aviv, na hora do almoço. Foi o segundo ataque a israelenses em dois dias. Na quarta-feira, um policial israelense e o terrorista morreram na explosão de uma bomba na cidade de Umm el-Fahm, no Norte de Israel.

Quase ao mesmo tempo, tanques e helicópteros israelenses atacaram os arredores da cidade palestina de Gaza, também na Cisjordânia, disparando contra um distrito residencial densamente populoso. Durante a ofensiva, uma mulher palestina de 25 anos foi morta. Tanques também entraram no distrito de Shijaia e dispararam tiros enquanto moradores, incluindo atiradores, saiam às ruas.

Israel acusa Arafat de fazer pouco para impedir que radicais palestinos perpetrem atentados a bomba ou outros ataques contra israelenses desde o começo da nova Intifada (revolta palestina contra a ocupação), em setembro de 2000.

 
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