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Ataque suícida causa duas mortes no norte de Israel

Ação ocorreu após governo israelense ter rejeitado proposta de trégua

Dois mortos. Este foi o saldo do último ataque suícida palestino ocorrido nesta quarta-feira, 18 de setembro. Após um intervalo de seis semanas de ataques contra israelenses, um homem-bomba palestino detonou, em um ponto de ônibus no norte de Israel, explosivos que carregava no próprio corpo. A explosão matou, além do suicida, um policial e feriu pelo menos duas pessoas poucas horas depois que militantes palestinos mataram um motorista e um colono judeu.

A violência retornou na região um dia depois de Israel rejeitar uma proposta palestina de uma trégua em duas etapas. Israel fez objeções à implicação de que na primeira fase, quando ataques em Israel cessariam e soldados israelenses e colonos judeus na Cisjordânia e Faixa de Gaza continuariam sendo considerados alvos legítimos de ataques.

Poucas horas depois de o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, afirmar que não haveria progressos sem "o fim total da violência e do terror", um veículo policial incendiado testemunhava a força da última explosão, que visava aparentemente um ponto de ônibus próximo do cruzamento rodoviário nas proximidades da cidade árabe israelense de Umm el-Fahm, a cerca de dois quilômetros da fronteira entre Israel e Cisjordânia.

Esse foi o primeiro atentado suicida a bomba desde 4 de agosto, um dos mais longos intervalos em tais ataques no sangrento conflito de dois anos. A explosão aconteceu por volta das 17h (11h em Brasília). Segundo o jornal israelense Haaretz, o homem-bomba teria caminhado até um carro da polícia, trocado várias palavras com os policiais, e depois se detonado.

Reagindo ao atentado, David Baker, assessor de Sharon, disse que os "terroristas palestinos traçaram um mapa de terror e só se contentam quando sua campanha de carnificina é implementada". Ninguém assumiu imediatamente responsabilidade, mas Mahmoud Zahar, um porta-voz do grupo fundamentalista islâmico Hamas em Gaza, aprovou o ataque.

– Os palestinos têm todo o direito de lutar contra a ocupação – argumentou.

 
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