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 | 04/01/2012 12h02min

Formação profissional constante: uma via de mão dupla

A atualização contínua é uma necessidade básica para ser bem-sucedido na carreira hoje

A formação continuada é vital do mercado de trabalho de hoje. Um profissional atento à sua carreira não faz uma especialização apenas porque tem uma afinidade em determinada área, ou seja, a atualização constante é uma necessidade que já ultrapassou a esfera do desejo pessoal e se transformou em exigência básica para ser bem-sucedido.Formação continuada

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“Nos anos 60, até metade dos anos 80, as pessoas trabalhavam tranquilamente por anos a fio e só buscavam uma especialização quando precisavam atualizar-se”, assinala o diretor de Educação Continuada da Unisinos, Francisco Zanini. Desde então, o mundo passou por mudanças cada vez mais rápidas, com as mais diversas inovações tecnológicas: “Esse processo faz com que o conhecimento torne-se obsoleto de uma forma mais rápida do que antes”.

Segundo Zanini, hoje, um profissional formado no Ensino Médio ou que sai de um curso superior acaba precisando fazer uma atualização dos conhecimentos adquiridos em um período mais curto do que no passado. “E isso é para a vida inteira.”

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O momento ideal para fazer um curso de especialização, porém, depende da área em que o profissional atua. De acordo com o diretor, “não é fácil de se estabelecer” quando é a hora certa para voltar aos estudos, pois em algumas profissões a atualização é ainda mais rápida do que em outras.

Na área de Tecnologia da Informação, por exemplo, há sempre constantes treinamentos e atualizações; já no setor de Saúde, a prática é valorizada por um período maior: “Esse profissional precisa conhecer o seu trabalho no dia a dia para depois saber em que ele quer se especializar. Um enfermeiro pode optar por fazer Obstetrícia, Traumatologia ou Urgência e Emergência (UTI) após cinco, seis anos de prática”, explica. Em Educação, observa, as novas mídias e as atualizações a respeito de novas tecnologias são necessárias, “mas o conhecimento aprendido ainda dura mais tempo”.

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E como direcionar a especialização? Conforme as necessidades da carreira na empresa ou segundo a vocação para determinada área de conhecimento? Zanini diz que esta é uma decisão muito pessoal e que acarreta inevitavelmente escolhas. Você quer fazer um mestrado, que requer pesquisa e tempo disponível, então, provavelmente, vai precisar recusar uma promoção, para conseguir se dedicar. “É preciso olhar para o estudo como um investimento a médio prazo, como uma poupança. Ao mesmo tempo, se você não se atualizar, é possível que seu salário fique defasado em pouco tempo.” O segredo, diz Zanini, é ter um caminho no horizonte dos próximos cinco anos e saber responder: até lá, onde você realmente gostaria de estar?

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SIMONE MARQUES - PENSE EMPREGOS
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Especializações e Mestrados são opções para quem quer incrementar o currículo
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