Se você fizer uma pesquisa por aí vai ver que a maioria dos homens gostaria de ter um pênis maior. A média do brasileiro varia de R$ 12 a 16 cm, mas nem todos estão satisfeitos com o tamanho... Então, qual seria a solução para isso? Será que uma cirurgia resolveria o “problema”?

O urologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná Fernando Lorenzini explicou que esse tipo de cirurgia pode até ter suas indicações, mas raramente é necessária. “Existem cirurgias que fazem com que a aparência do pênis fique mais longa, que são as cirurgias em que se cortam os ligamentos que suspendem o pênis e daí você altera a posição dele. Mas são cirurgias não envolvendo o corpo cavernoso interno do órgão, apenas a parte externa. É uma sensação visual”, esclarece o especialista.

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Outro ponto levantado é que muitas vezes alterar a estrutura do pênis possui um alto risco de funcionalidade, motivo pela qual não são indicados esses tipos de cirurgias. “A aparência do alongamento do órgão vai, em média, de 2 cm, mas é importante dizer que, feito esse alongamento, o pênis perde a sustentação”, avalia o urologista.

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Foto: Divulgação

Depois de feita a cirurgia, o homem pode voltar a ter relações sexuais depois de um mês. No entanto, na maioria dos casos, lembra o médico, o problema em relação ao tamanho do pênis é mais uma questão psicológica. “É a autoimagem do homem que está em jogo. Muitos homens têm o comprimento abaixo da média, e nunca tiveram problema com isso”, resume o especialista.

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Em relação à aparelhos que também fazem o aumento do pênis, e que vira e mexe chegam ao conhecimento das pessoas por spam, ainda há estudos para provar a real eficácia deles. “Eles existem, mas até o presente momento nada foi cientificamente provado. Estudos estão sendo feitos nos Estados Unidos para saber quais são os reais malefícios e benefícios”, finaliza o urologista.

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