Resíduos | 19/05/2011 13h29min
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Decidida a decifrar a percepção dos consumidores gaúchos sobre o uso de sacolas plásticas no varejo, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) convocou o Instituto Segmento Pesquisas para ouvir mil homens e mulheres de cinco regiões do Rio Grande do Sul, com idades entre 18 e 65 anos de todas as faixas de renda, sobre que impacto teria do fim da distribuição gratuita de sacos plásticos nos supermercados do Estado.
Conforme o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, a ideia é estimular o debate sobre o tema e fomentar o consumo consciente deste material pela população.
— Nossos estudos mostram que 65% das sacolas plásticas saem dos caixas sem ter sua capacidade total utilizada, e que 13% dos gaúchos levam sacolas extras para outras utilizações em casa — alerta Longo.
O dirigente destaca que o debate deve ser ampliado a outros segmentos:
— As sacolas plásticas representam só 2% do volume de garrafas PET e embalagens longa-vida despejadas no meio-ambiente, e possuem dezenas de formas de reutilização.
Nos últimos três anos, o consumo de sacolas plásticas caiu 20% no Rio Grande do Sul, devido a fatores como a otimização e padronização da qualidade dos sacos, os investimentos das empresas no treinamento de empacotadores e a crescente conscientização dos consumidores. Atualmente, os supermercados gaúchos gastam R$ 190 milhões por ano com a aquisição de 1,5 bilhão de sacolas plásticas.
A pesquisa realizada pelo Instituto Segmento Pesquisas vai a campo até o final de maio. Os resultados deverão ser apresentados pela Agas na última semana do mês.
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