Ambiente | 25/06/2011 08h13min
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro acaba de lançar uma versão atualizada do Inventário de Emissões dos Gases do Efeito Estufa, em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ). Com isso, o Rio é, novamente, pioneiro em matéria ambiental, tornando-se a primeira cidade da América Latina a atualizar a pesquisa.
O documento resultou na criação do Plano de Ação para a Redução de Emissões dos Gases de Efeito Estufa do Rio de Janeiro. Segundo a secretaria, muito mais do que uma radiografia das emissões de dióxido de carbono no perímetro urbano, o estudo representa um material fundamental para orientar a política de desenvolvimento da cidade. No documento, a prefeitura e a Coppe/UFRJ traçaram distintos cenários de emissões dos gases do efeito estufa, indicando rumos que poderão ser tomados.
No cenário B, que considera medidas em andamento, como o novo Centro de Tratamento de Resíduos, corredores exclusivos de ônibus Transcarioca, Transolímpica e Transoeste, as reduções estimadas são de 8,3% em 2012, 13,5% em 2016, 13% em 2020 e 11,8% em 2025, comparadas às emissões de 2005, ano base do estudo.
As metas, no entanto, poderão ser potencializadas com a implementação de outras medidas viáveis, mas que ainda dependem de aprimoramento tecnológico, como a captura do biogás no setor de resíduos ou os projetos em avaliação pelos técnicos da prefeitura, como a implementação de lâmpadas LED na iluminação pública. Nesse caso, o cenário mais otimista (cenário C) aponta para uma redução nas emissões de 12% em 2012, 18,2% em 2016, 18,7% em 2020 e 17,5% em 2025.
SAERJ
Captura do biogás no setor de resíduos é uma das alternativas para a redução das emissões
Foto:
Felipe Dana
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AP
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