Um negócio sustentável que veio para ficar. Esta é a opinião do gerente de produtos da Desejo Mania, Maurício Bastos, e do gerente de marketing e vendas do GJP Hotéis & Resorts, Thomas Hartmann, sobre os sites de compras coletivas. Os dois palestraram sobre o tema no Meeting de Tecnologia da Federasul, nesta terça-feira.

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Conforme os dois executivos, este modelo de compras começou oficialmente em 2008, nos Estados Unidos, se espalhou rapidamente e se tornou uma tendência, alcançando o mercado brasileiro. Hoje, os setores de estética e gastronomia lideram as vendas de cupons, mas os sites de compras coletivas já começam a investir alto em publicidade e alternativas para enfrentar a concorrência.

Para Bastos, a Desejo Mania, criada em outubro de 2010 pelo Grupo RBS, tem dois grandes diferenciais: o suporte de mídia através dos veículos do grupo e a proximidade com clientes e consumidores locais.

- Além deste reconhecimento, que aumenta nossa credibilidade, a boa oferta por si só garante a conquista do consumidor. Por isso temos um trabalho criterioso na seleção das ofertas - explicou.

De acordo com Thomas Hartmann, desde que entrou no sistema de compra coletiva o GJP já obteve cerca de R$3 milhões em vendas por meio destes canais.

- Principalmente para nós do setor hoteleiro é muito vantajoso, pois direcionamos nossas ofertas para períodos de baixa ocupação, e muitas vezes este cliente ocasional acaba voltando em outras ocasiões - argumentou.

Os palestrantes informaram ainda que, em 2010, o sistema de compra coletiva no Brasil movimentou cerca de R$500 milhões e que a expectativa para 2011 é a duplicação deste valor. No entanto, eles alertam que o consumidor precisa ter alguns cuidados na hora de efetuar esse tipo de compra, buscando sites seguros, conhecidos e verificando todas as especificações do produto ou serviço.

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