Energia | 07/04/2011 16h13min
A Norte Energia, empresa responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte (PA), alega que os povos indígenas que vivem na região tiveram "livre e amplo acesso" ao projeto da usina e seus impactos.
De acordo com a direção da empresa, mais de 30 reuniões foram realizadas com as aldeias que ficam na região do entorno do empreendimento, conhecida como Volta Grande do Xingu.
– Isto garantiu o livre arbítrio desses povos indígenas, quanto à decisão de apoiar a implantação da usina de Belo Monte, preservando seus direitos fundamentais, a sua qualidade de vida e a busca de proteção para os referidos povos – afirmou a direção da empresa em nota divulgada nesta quinta-feira.
Na terça-feira, a Organização dos Estados Americanos (OEA) determinou ao governo brasileiro que suspendesse "imediatamente" o processo de licenciamento da hidrelétrica, que será construída no rio Xingu, sob o risco de ser responsabilizado internacionalmente pelos impactos negativos causados pela construção da hidrelétrica. Numa dura resposta ao organismo internacional, o Ministério das Relações Exteriores considerou "injustificáveis" as solicitações.
No entender da direção da Norte Energia, os estudos da usina indicaram "todas as medidas" necessárias para "mitigar seus impactos" e a empresa reafirmou o compromisso de executar "integralmente" tais ações. "A usina de Belo Monte é um empreendimento com gestão responsável e que respeita os direitos e a cultura das populações tradicionais da região", afirmaram os diretores da empresa na nota.
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