O Dia Mundial da Saúde (07/04), criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948 tem como objetivo alertar sobre as principais doenças que podem atingir a população e afirmar a importância de manter a saúde em dia. “Atualmente a sociedade enfrenta sérios problemas, que inclusive já se tornaram epidemias como a obesidade. Muitas doenças estão associadas ao sedentarismo, alimentação inadequada e fatores genéticos. O excesso e a deficiência de nutrientes estão deixando a população mais doente”, ressalta o nutrólogo Maximo Asinelli.

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Para Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista facial, a saúde parece não ser levada tão a sério como deveria. A prevenção muitas vezes passa batida e somente quando a doença aparece é que alguma atitude é tomada. “Os problemas dentofaciais, por exemplo, podem prejudicar o crescimento da face, a mastigação, a respiração, a fala e outras funções estomatognáticas. Eles podem ser diagnosticados ainda na infância e o tratamento pode ter início a partir dos quatro anos de idade, mas o problema parece só ser aceito quando está em um grau de maior complexidade, já próximo à adolescência”, aponta. J.H.Tamburini, especialista em Oftalmologia do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, que também afirma que outro problema é a demora em buscar tratamento.

“Quanto mais cedo a doença for tratada, mais rápida será a recuperação e menores serão as consequências. A visão, por exemplo, é muitas vezes negligenciada. O indivíduo percebe que está com dificuldades para enxergar ou com a visão embaçada e ainda sim não procura um especialista. Quando resolve ir ao médico os danos a visão já estão avançados e o tratamento nem sempre consegue eliminar todas as sequelas”, destaca.

Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista, otoneurologista e coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ), observa que a falta de conhecimento também dificulta a manutenção da saúde. “O zumbido é um caso clássico. Os pacientes acham que ele é uma doença, quando na verdade é um sintoma de um problema maior, como doenças do ouvido, alterações metabólicas, má alimentação, problemas odontológicos, tensões musculares e até problemas psicológicos. Por isso deve ser tratado de forma multidisciplinar, para eliminar todas as causas e amenizar e até curar o zumbido”, explica.



Os avanços da tecnologia e da ciência também permitiram mudanças significativas na medicina e na qualidade de vida das pessoas. A cirurgia plástica, reparadora ou estética, pode ser apontada como um campo no qual as descobertas sempre trazem benefícios. “As técnicas estão mais eficazes, menos invasivas e a recuperação está muito mais rápida. Estudos recentes demonstram que as células retiradas na gordura da lipoaspiração possuem cinco vezes mais células tronco que as células da medula óssea. Isso é importante principalmente para quem tem um histórico de doenças hematológicas. Outro tema é o câncer de mama, que exige uma intervenção que devolva a auto-estima do paciente e até a função da parte do corpo atingida”, considera o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

Fonte: Toda Comunicação

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