| 28/03/2011 15h31min
O Programa Mãe Curitibana é destaque no país inteiro. Criado em março de 1999 em homenagem ao Dia Internacional da Mulher (08/03), o programa está completando 12 anos e é referência não só em Curitiba, mas em várias regiões do país. Quase 200 mil mães já participaram do Mãe e o programa já se tornou exemplo para projetos similares implantados no Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná e na capital de São Paulo.
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Pelo grande alcance, pode-se dizer que o Programa tem vários filhos espalhados por aí. É o caso de Márcia Alves de Lima, 28 anos. Ela teve seu bebê (hoje ele tem 11 meses) amparado pelo programa. “O Mãe Curitibana tem um carinho e cuidado muito grande com as gestantes. Eu destacaria, principalmente, os exames de AIDS e o preventivo. Se os resultados estiverem alterados, a equipe dá o tratamento e a assistência necessários”, explica a mamãe.
Foto: Prefeitura de Curitiba, Divulgação
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O Mãe Curitibana acompanha a gestante desde o início da gestação até o pós-parto. Ele garante, além do pré-natal, exames complementares e oficinas de educação em saúde específicas e a vinculação de todas as gestantes à maternidade onde terão o bebê desde o início do acompanhamento. Outro amparo importante que o Programa oferece é: antes da alta hospitalar, mãe e recém-nascido têm suas consultas iniciais marcadas pela maternidade na Unidade de Saúde onde aconteceu o pré-natal.
Entre médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas e agentes de saúde, são em torno de sete mil profissionais.
Foto: Sxc, Divulgação
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E para quem acha que é apenas a mãe que deve ficar antenada em todos os assuntos da gravidez, no Mãe Curitibana o pai também ganha espaço. “Temos parte do programa que se chama Pai Presente no Pré-Natal. Ou seja, ganha o bebê e a mãe, com o suporte paterno, e o pai, que tem a oportunidade de colocar em dia as consultas e exames para ele próprio”, conta Cláudia Gabardo, assessora de Comunicação da Prefeitura de Curitiba.
Alcance
Desde a criação em 1999, 200 mil mulheres e seus bebês foram acompanhados pelo programa. Cerca de 85% das gestantes vinculam-se até o 4º mês de gestação e apenas 13% são diagnosticadas como de médio ou alto risco. Quase 70% dos partos das Mães Curitibanas – que representam cerca de 60% das gestantes da cidade - são normais.
Foto: Eleonora, Divulgação
No ano passado, 89,6% das pacientes vincularam-se no início da gravidez e puderam fazer sete ou mais consultas de pré-natal. Nesse período também caiu o número de gestantes com menos de 20 anos de idade.
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Resultados
De 1998 para 2009 a mortalidade infantil caiu de 16,64 por 1000 nascidos vivos para 8,97/1000. A redução da mortalidade materna também merece destaque. De 60,5 por 100 mil nascidos vivos entre 1994 a 1999 e de 43,9 por 100 mil entre 2000 e 2005, o indicador desceu para 38,6 por 100 mil nos últimos cinco anos.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curitiba)
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