| 05/02/2011 06h11min
A notícia já havia circulado na noite de quinta-feira, e a expectativa foi confirmada oficialmente às 11h de sexta-feira. O engajamento do público e o enorme número de votantes e de inscritos na promoção Praia Skol Music surpreenderam promotores do show de Ben Harper. O tão comentado e aguardado show, que ocorreria apenas no sábado, transformou-se em dois: um extra será realizado no domingo, no mesmo horário e com a mesma organização.
Foram disponibilizados mais 4 mil pares de ingressos. Mas não estão sendo realizados novos cadastros. Os ingressos serão destinado àqueles que já haviam enviado seus dados, porém não foram contemplados para o show deste sábado. A organização do evento enviou, via e-mail, a confirmação dos novos pares de ingressos até a noite de sexta-feira, com todos os detalhes sobre o show e os postos de troca.
A nova passagem do astro pela Ilha vale todo o alvoroço? Se depender do que ele já fez por aqui em janeiro 2007, vale. Quem esteve presente neste primeiro encontro não vai esquecer: o cara chegou vestido com uma camiseta do Brasil, uma das amarelinhas, com o número 10 nas costas. Sentou numa poltrona, empunhou seu violão Weissenborn, e tocou os hits Ground on Down e Gold to Me.
Ganhou o público ali. E alguém tem dúvida de que a coisa vai se repetir no fim de semana, no Riozinho do Campeche?
Foi uma das melhores apresentações — se não a melhor — de um artista pop sobre um palco da Florianópolis. Por duas horas e meia, Ben Harper viajou da crua sensibilidade e simplicidade folk aos mais poderosos riffs de guitarra, daqueles que não se via desde o tempo do saudoso Led Zeppelin.
Demais atrações ganham plateia
Agora, as coisas serão um pouco diferentes. O grupo de apoio de Ben Harper não será o que esteve aqui naquele 20 de janeiro, há quatro anos, o Innocent Criminals. A antiga banda cede lugar ao Relentless 7, um trio com baixista, guitarrista e baterista - um formato que tem privilegiado a veia mais roqueira do músico norte-americano.
Mas o público terá ótimos motivos para chegar cedinho ao local. Assim como Harper, Donavon Frankenreiter - o guitarrista californiano bigodudo - gosta de surfar e já conhece a plateia do fim de semana. Aliás, conhece bem. Com sua simpática presença de palco, sempre ganha a multidão da Ilha com seu folk-zen-surfista, no estilo Jack Johnson. Sucessos como It Don't Matter e Free, certamente serão cantados em uma voz só, pelos fãs.
As demais atrações da festa do Riozinho, assim como Ben e Donavon, também pegam boas ondas: o gaúcho Armandinho - que apresentou-se aqui no último Planeta Atlântida — e Tom Curren.
Californiano também, Curren é outro excelente instrumentista, com um bom repertório puxado para o folk de praia. E ele tem no surfe um currículo bem mais impressionante do que o dos colegas de palco: foi o campeão mundial do esporte em 1985, 1986 e 1990.
O norte-americano Ben Harper deve repetir a dose de 2007, quando encantou o público catarinense
Foto:
Roberto Scola
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