Ele dita as regras do jogo, apita sem medo e sinaliza que não foi falta – quando o jogador jura que foi! Ele tira do bolso o cartão amarelo – para a irritação do jogador – e marca pênalti para o desespero do time penalizado! Ele mostra o vermelho para quem abusa das faltas e sofre com alguns xingamentos, principalmente em relação à mãe. É claro que estamos falando do árbitro de futebol – odiado pela maioria! Mas se mesmo assim você deseja se tornar um, como proceder?

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“Quem deseja ser um árbitro ou um bandeirinha deve ter no mínimo 18 e máximo 25 anos. Ele precisa estar cursando ou já ter um curso superior, e não só Educação Física, como muitos pensam, e fazer o Curso de Oficial de Formação de Árbitros de Futebol da Federação”, conta José Amaral, da Federação Paranaense de Futebol e membro da Comissão de Arbitragem do Estado do Paraná. O curso, inclusive, está com edital aberto (clique aqui e confira) e dura seis meses. As inscrições vão até 16 de março.

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O curso não tem uma periodicidade e o edital é aberto conforme a necessidade de profissionais. Há provas teóricas e práticas.

Como o profissional é autônomo, ele recebe salário por jogo que apita – ou, no caso, pelo jogo que bandeira. Conforme o desempenho do árbitro, ele vai avançando nas categorias. "Em um jogo infantil, o árbitro vai receber uns R$ 80; em jogo amador, R$ 140, e por aí vai. Conforme vai subindo a categoria, os salários vão aumentando", conta Amaral. Para quem é árbitro da CBF, o salário é, em média, R$ 2.500; um árbitro da FIFA recebe cerca de R$ 3 mil. 

Um árbitro, por exemplo, ganha uns R$ 3 mil por jogo; um árbitro da CBF recebe um pouco menos, na média de R$ 2.500" 

Para chegar a apitar um jogo de Campeonato Brasileiro, por exemplo, a federação de cada estado seleciona os melhores árbitros e os indica para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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