| 08/07/2010 16h05min
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o investimento do governo federal no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no programa Minha Casa, Minha Vida vai aumentar de R$ 25 bilhões neste ano para, pelo menos, R$ 44 bilhões em 2011.
– Essa é a parte que o governo federal tem de pagar de subsídio dos financiamentos (das obras executadas dentro dos dois programas) – explicou o ministro, após reunião da Junta Orçamentária com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o avanço do crédito imobiliário e da renda fez crescer, nos últimos anos, o investimento das famílias em aquisição e reforma de imóveis. A fatia do orçamento destinada ao item chamado de aumento do ativo, no qual estão inseridos os gastos com a casa própria, subiu de 4,8%, em 2002/2003, para 5,8% em 2009/2009. Em 1975, eram 16,5%.
Para Sônia Rocha, economista do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, as mudanças nas regras do setor, como a que permite retornar imóvel em caso de inadimplência, e a estabilidade da economia permitiriam a expansão do crédito à habitação e dos prazos de financiamento. Márcia Quintslr, coordenadora do IBGE, afirma que a taca de juro menor e o ganho real da renda ajudaram.
Apesar da expansão, o investimento em imóveis está ainda muito distante dos níveis registrados nos anos 1970, quando as taxas de poupança do país eram maiores. Para Márcia, a realidade da economia brasileira mudou muito desde então, e o padrão de consumo, também: – Muitos gastos importantes hoje não faziam parte do orçamento, como TV a cabo, celular e outros. Tudo isso fez o consumo crescer e reduziu a poupança e o investimento das famílias.
Fonte: Zero Hora
Apesar da expansão, o investimento em imóveis está ainda muito distante dos níveis registrados nos anos 1970
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SXC
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