Nesta semana, o Teatro do Sesc em Joinville recebe a mostra de espetáculos resultado do módulo II da Oficina Livre de Iluminação, que foi oferecida pelo iluminador Flávio Andrade na Associação Joinvilense de Teatro (Ajote) no mês de março.

Participaram da oficina os grupos Cia Onda Dura (Joinville/SC), Grupo de Teatro Canto do Povo (Joinville/SC), Cia de Teatro do Colégio da Univille (Joinville/SC) e Encantados Contadores de Histórias (Tubarão/SC). Durante a mostra, eles apresentam o projeto elaborado durante o curso.

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Confira os dias e as sinopses dos espetáculos:

1º de julho, às 20h30
Eu vou lutar | Cia Onda Dura (Joinville/SC)
Projeto de luz de André Ianhaki
Sinopse: Para sair do lugar é preciso entrar no tatame. Encarar a batalha e gerar movimento naquilo que está parado. Esta é a proposta do espetáculo Eu Vou Lutar. A linguagem da dança-teatro mesclada à presença de música ao vivo produzida pelos intérpretes-criadores propõe trazer à tona a relevância de pessoas que se levantam como verdadeiras lutadoras diante de causas sociais sérias e necessárias. O processo de criação envolve todos os artistas, uma vez que é baseado nas lutas dos próprios intérpretes que encontram na arte o espaço para de fato lutar.
Classificação: 12 anos.

2 de julho, às 20h30
Canto Conta Zumbi | Grupo de Teatro Canto do Povo (Joinville/SC)
Projeto de luz de Reinaldo Escorcio
Sinopse: Abordando a temática “50 anos do golpe militar no Brasil”, O Canto do Povo apresenta Canto Conta Zumbi, texto clássico de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri com músicas de Edu Lobo.
O texto altera a estrutura tradicional do gênero dramático, com suporte em uma proposta épica e crítica. Trata-se de colocar em cena um episódio complexo da história brasileira: a luta dos quilombolas de Palmares e sua resistência ao jugo português. A criação cênica toma o aspecto de uma narrativa dramatizada, com seis atores e dois músicos representando todas as personagens, revezando-se no desempenho das pequenas cenas focadas sobre os pontos fortes da trama, deixando a um ator coringa a função de fazer as interligações entre os fatos, pessoas e processos, como um professor de história organizando uma aula e expondo seu ponto de vista sobre os acontecimentos. O emprego da música ajuda as passagens de cena, acrescentando tons líricos ou exortativos de grande efeito.
Classificação: 12 anos.

3 de julho, às 20h30
A Moura Torta | Cia. de Teatro do Colégio da Univille (Joinville/SC)
Projeto de luz de Estefânia de Salves
Sinopse: A Moura Torta é um musical infantil escrito por Augusto Pessôa, ator e autor carioca que já atuou em várias peças de teatro e também escreveu vários livros infanto-juvenis. Para escrever este musical, Augusto se inspirou no conto popular que tem o mesmo nome. Também encontramos essa história, de origem europeia com o título As Três Cidras do Amor. A Moura Torta trata do rito de passagem da juventude para a vida adulta de um Príncipe. Decidido a realizar o sonho de dar a volta ao mundo sozinho e a pé, mesmo contra a vontade do rei, o príncipe vive várias aventuras. Dentre elas, encontra uma velha que o presenteia com três laranjas que o darão surpresas maravilhosas. O príncipe acaba por encontrar o seu amor, a princesa, escondido dentro de uma delas. Os dois se apaixonam e ele volta para o castelo para preparar uma roupa da cor dos sonhos para apresentar sua amada ao rei. Entretanto... surge a Moura Torta disposta a atrapalhar os planos do casal. Conseguirão, o príncipe e a princesa ter um final feliz? Venha conhecer esta maravilhosa história contada em um musical cheio de cor e magia pela Companhia de Teatro do Colégio da Univille.
Classificação: 12 anos.