Hoje, a Cidade da Dança fará jus ao título recebido nas últimas décadas: durante todo o dia, Joinville respirará a arte do movimento — e ainda nem chegou o famoso Festival que a levou a ficar famosa. Com a celebração pelo Dia Internacional da Dança, criado pela Unesco em 1982, as escolas e academias joinvilenses se unem para festejar da melhor forma possível: dançando o dia inteiro. De quebra, chamam a atenção para a importância de valorizar esta arte e seus agentes.

— Esta é mais uma oportunidade para nós, que temos este título, de mostrar ao cidadão joinvilense que a dança está sim se manifestando o ano inteiro na cidade — avalia o vice-presidente da Associação de Grupos de Dança de Joinville (Anacã), Maycon dos Santos.

O primeiro movimento do Dia da Dança começa na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que abre as portas para a comunidade fazer aulas gratuitas. Às 9h30, 160 pessoas chegam à sede da escola, no Centreventos Cau Hansen para, além de ter a experiência de aprender com mestres russos e brasileiros, ainda conhecer a instituição e assistir à uma apresentação dos alunos.

Outros grupos participam do evento durante o dia, com a chegada de 200 pessoas às 15 horas, além da participação de turmas bem específicas — às 11 horas, por exemplo, garis e clubes de motociclismo estarão no Bolshoi vivendo a experiência de ter aulas de clássico e contemporâneo.

O Bolshoi ainda participa do Dia da Dança enviando seus alunos e bailarinos para o Hospital Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, criando mini espetáculos para os jovens internados no local.

Ao ar livre, das 10 às 16 horas, haverá apresentações e oficinas de dança. A praça Nereu Ramos — famosa por abrigar esta arte desde os anos 1980 — foi o local escolhido para sediar o evento promovido pela Escola Municipal de Ballet da Casa da Cultura.

Ela, além do Grupo AZ Arte e de turmas do programa Dançando na Escola, da Secretaria Municipal de Educação, serão as responsáveis pela programação. Além disso, os professores oferecerão aulões gratuitos de diversos gêneros.

À noite, estas escolas se reúnem mais uma vez, agora no Teatro Juarez Machado, para apresentações gratuitas. Os ingressos devem ser retirados antecipadamente na Fundação Cultural de Joinville, na Casa da Cultura e no Grupo AZ Arte.

E, como não poderia deixar de ser, o Instituto Festival de Dança também dá sua contribuição à cidade nesta data. Às 11 horas, será realizado o ato simbólico da entrega da obra de arte Árvore da Dança, que será instalada na esquina da Rua Nove de Março com a Avenida Juscelino Kubitschek.

Criada pelo artista Osnaldo Oliveira e produzida em metal, com quase quatro metros de altura e dois metros de base, a escultura retrata diversos símbolos da dança, que podem ser vistos de todos os ângulos.

O objetivo é simbolizar os frutos gerados pela dança em Joinville, dando continuidade ao projeto de criação e instalação de ícones em Joinville, a exemplo do que foi feito em 2012 com o relógio da dança, e em 2013, com as silhuetas de bailarinas instaladas em diversas praças e canteiros da cidade.