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 | 04/01/2014 00h47min

Cobrança de taxa para entrada em pontos turísticos é praticada em diversos destinos do Brasil e no mundo

Falta de energia e água em SC levantou a possibilidade de restringir a entrada de turistas em Florianópolis

Atualizada em 05/01/2014 às 19h03min Janaína Cavalli e Marcone Tavella  |  reportagem@diario.com.br

A falta de energia e água em Santa Catarina levantou a possibilidade de restringir a entrada de turistas em Florianópolis. A polêmica repercutiu nas redes sociais.

Caso se torne real, a possibilidade seria semelhante ao praticado em outros locais. Diversos destinos no Brasil e no mundo cobram dos visitantes taxas e controlam o número de pessoas que podem permanecer no local durante o dia. Bombinhas, no Litoral Norte de SC, estuda cobrar pedágio de veículos.

Fernando de Noronha, Pernambuco

Taxa: R$ 43,20 para entrada e R$ 75 a R$ 150 para visitação do parque nacional.
Como funciona: O turista precisa pagar uma taxa de preservação do arquipélago de R$ 43,20 a cada dia de permanência, que é revertida para questões urbanas da ilha. Se quiser visitar o parque nacional marinho — que inclui as praias mais desejadas pelos turistas (Sancho, Atalaia e Leão, além das baías dos Golfinhos, dos Porcos e do Sueste) —, o ingresso é de R$ 65 para brasileiros e R$ 130 para estrangeiros. A taxa do parque é válida por 10 dias. Nem mesmo as embarcações estão isentas, é preciso pagar a taxa de ancoragem que varia entre R$ 48,20 e R$ 192,32, por dia, dependendo do tamanho do casco.

Ilhabela, Litoral Norte de São Paulo

Foto: Reginaldo Pupo/Divulgação

Taxa: R$ 409,62 por cada van e Kombi; R$ 703,19 a cada micro-ônibus e R$ 1.041,51 por ônibus.
Como funciona: Conforme lei municipal, veículos do tipo van, Kombi, micro-ônibus e ônibus precisam de uma autorização paga para entrar na cidade, que deve ser solicitada na Secretaria Municipal de Turismo com 72 horas de antecedência.

Ilha do Mel, Paranaguá, Paraná


Foto: Jeverson Cristiano Taufer/Divulgação

Taxa: R$ 6 para visitação e R$ 18 para a passagem de barco.
Como funciona: Antes de decidir viajar para a Ilha do Mel, o turista precisa conferir se o local já atingiu o limite de visitantes, que é de 5 mil pessoas. Qualquer turista que ultrapasse este número fica proibido de entrar na ilha. Além de pagar a passagem de barco, que custa R$ 18, o visitante precisa desembolsar R$ 6 para a taxa de visitação.

Bombinhas, Litoral Norte de Santa Catarina


Foto: Marcos Porto/Agência RBS

Taxa: Ainda em projeto, custaria de R$ 50 a R$ 100
Como funciona: A prefeitura estuda cobrar em forma de pedágio uma taxa por veículo que entrar na cidade. O valor seria mais alto para turistas que não forem passar a noite.
Paraty, Litoral Oeste do Rio de Janeiro


Foto: Divulgação

Taxa: dependendo do tipo de registro na prefeitura que o veículo apresentar, o valor é de R$ 129,68 a R$ 1.296,80 para ônibus; R$ 64,84 a R$ 1.296,80 para micro-ônibus e R$ 34,42 a R$ 1.296,80 para vans.
Como funciona: Ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento turístico devem ser registradas na Secretaria de Turismo. O registro e o pagamento da taxa são enviados para um e-mail da secretaria, que é respondido com uma senha. A senha emitida deverá ser fixada no lado direito do para-brisa do veículo, desde sua chegada à cidade até sua partida. As secretarias de Turismo e de Guarda Municipal e Trânsito realizam a fiscalização para certificarem-se de que essa regra seja cumprida.

Ilha Grande, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro


Foto: Divulgação

Não há taxas de preservação, mas limitação no número de visitantes, baseado em estudos feitos por órgãos de preservação local.
Como funciona: Na Praia de Aventureiro, a limitação de turistas ficou estabelecida em 560 pessoas por dia e 18 campings no máximo. Há uma estimativa de que a capacidade de carga máxima da ilha seja de 20 mil pessoas, em todas as praias da Ilha Grande.

Machu Picchu, em Cusco, no Peru


Foto: Maria Regina de Souza Câmara/Divulgação

Taxa: R$ 128,00 por pessoa
Como funciona: Há um limite de carga de 2.500 pessoas por dia, que podem ficar até o fechamento do parque (18h).

DIÁRIO CATARINENSE
Hans von Manteuffel,Turismo Pernambuco / Divulgação

Em Fernando de Noronha, turista precisa pagar uma taxa de preservação do arquipélago
Foto:  Hans von Manteuffel,Turismo Pernambuco  /  Divulgação


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