Itapema FM | 23/03/2013 20h31min
Estudantes, professores e entusiastas de bateria se encontraram neste sábado, em Florianópolis, para tocar em uma banda formada por mais de 20 instrumentos. O espetáculo, que fez parte da Maratona Cultural, foi realizado no Largo da Catedral Metropolitana, no Centro.
O encontro, marcado pela internet, foi aberto a todos os músicos, do iniciante ao profissional. Era a primeira vez em que estavam tocando juntos e sem terem ensaiado.
— As pessoas foram convidadas independentemente de seu nível e estilo. A ideia era escolher músicas mais simples para que todo mundo pudesse participar — diz Marcelo Moreira, um dos idealizadores do evento.
No meio de tantos homens, uma presença feminina chamou a atenção. Moniky Hoffmann era a única mulher a participar do evento.
— No início, existe uma resistência dos meninos. Mas esse papo de que bateria é um instrumento masculino já não tem mais nada a ver — defende Moniky.
Ela só não chamou mais atenção do que Emily Neves, que com apenas sete anos já toca ao lado de seu pai André.
Outro grupo de percussão marcou presença na Maratona Cultural. O grupo Shimadaiko, que toca tambores japoneses, apresentou-se à tarde no Forte Santa Bárbara, no Centro.
Ana Beatriz, participante do grupo de Taikô da Associação Nipo Catarinense, apaixonou-se pelos tambores há sete anos em uma apresentação feita no Teatro Ademir Rosa.
— As batidas dos tambores vibrando no coração que me fizeram procurar o taikô — diz.
Já no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), o espetáculo de dança A Pequena Sereia atraiu uma multidão de crianças e pais. Era difícil de saber quem estava se divertindo mais com a apresentação. A companhia de dança Estação Dançar fez uma adaptação da história infantil para o balé clássico. E, pelas vozes curiosas do teatro, as crianças aprovaram.
Comércio fechado prejudica maratonistas
As estudantes universitárias Larissa Miranda, Fernanda Damasco e Sarah Silvestrim acreditam que o evento está mais bem organizado, mas reclamam da falta de diálogo com os comerciantes, que fecharam as lojas durante o feriado.
— A parte de distribuição de senhas, porém, funcionou melhor dessa vez. Em outras mostras, os ingressos foram dados ao longo da semana e muitas pessoas não compareciam no dia do evento — explica Larissa.
Marcilênio Arruda passou fome para poder assistir a uma peça no TAC.
— Depois de pegar a senha no teatro, saí para comer com a minha família, mas não tinha nada aberto. Para não perder a peça, tivemos que ficar sem comer —, reclama.
Luciane Rivero, que estava com sua filha Ana Luiza, também pensa que a estrutura poderia ser melhor aproveitada.
— A cidade está em festa, acho que seria legal o comércio também estar participando disso — diz.
Confira aqui a programação completa da Maratona
Encontro entre músicos foi marcado pela internet e reuniu mais de 20 baterias
Foto:
Cristiano Estrela
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Agencia RBS
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