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 | 12/06/2012 07h56min

Confira dez dicas para o pequeno empreendedor se tornar cada vez mais competitivo

Empresas de menor porte também podem ganhar visibilidade sem grandes investimentos ou tecnologias

Larissa Guerra  |  larissa.guerra@an.com.br

Ela não é inatingível, muito menos distante do cotidiano. Não depende de equipamentos modernos ou de novas tecnologias. Mas precisa de uma boa dose de percepção para acontecer.

PDF: dez coisas que o empreendedor inovador precisa saber

Reunidos desde a manhã de segunda em Joinville, empresários e especialistas participam da 12ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica e discutem como inovar pode ser uma prática presente no dia a dia dos negócios, independentemente do tamanho da empresa.

O primeiro item da programação do evento teve como foco os micro e pequenos empresários, que, durante toda a manhã de segunda, ouviram conceitos, receberam dicas e conheceram histórias de sucesso de empreendedores do mesmo porte deles.

Confira a programação da Anpei

Convidado para abrir a série de apresentações do evento pela manhã, o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, foi enfático:

— Inovação não é um objetivo, é uma ferramenta. Inovação não pode ser um fim, é o meio para alcançar o topo.

Para ele, os pequenos empreendedores estão aprendendo que um negócio se inova quando sabe identificar as oportunidades que aparecem em seu caminho sem que isso dependa necessariamente de uma invenção tecnológica.

— Inovação serve para melhorar a qualidade de um produto ou serviço, para aprimorar a estrutura de custos, tornando o que você vende mais rentável. Sendo mais rentável, não tem como sua empresa não se tornar mais competitiva —, diz.

— Em palavras simples, inovar é fazer diferente para fazer melhor. Só que isso não se resolve com mágica e eu nem inovo porque é bonito, mas sim, porque se tem uma meta —, argumenta.

Como exemplos, o diretor citou práticas bastante comuns no cotidiano dos empreendedores, provando que não há porque se assustar diante da necessidade de se inovar.

— Uma oficina mecânica, por mais simples que possa parecer, pode ser um negócio inovador. Ela pode fazer o agendamento da revisão, e até aí tudo bem. Mas pode ir além: mais inovador ainda seria se o seu negócio se preocupasse com a mobilidade do seu cliente, indo buscar o carro ou deixá-lo onde ele precisa —, exemplificou.

— Ou, ainda, uma oficina mecânica como uma que há em Brasília, que atende especificamente o público feminino. Enquanto o carro está sendo arrumado, ela tem manicures e cabeleireiros na sala ao lado. Não é nenhum caso excepcional, essa empresária não fez nada demais. Mas soube identificar e agregar qualidades ao seu serviço —, completou.

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