Enquanto algumas pessoas já estão no Expocentro Edmundo Doubrawa fazendo marcações e começando a construir os estandes da feira de produtos, serviços e soluções empresariais da Expogestão, que começa na próxima segunda, a economia de Joinville vive expectativas de bons negócios nas próximas duas semanas.

Hotéis, comércio, bares, restaurantes, buffets e empresas que atuam na prestação de serviços para eventos esperam com ansiedade o público que chegará na cidade para a Conferência da Anpei, para a Expogestão e para a Exposuper.

Cerca de 47 mil pessoas são esperadas para os três congressos dedicados ao mundo dos negócios, em uma movimentação que só fica atrás no fluxo de turistas do Festival de Dança.

A Expogestão, a 12ª Confererência Anpei de Inovação Tecnológica e a Exposuper estão animando a rede hoteleira, que costuma registrar uma taxa de ocupação abaixo dos 50% durante a maior parte do ano.

— Estamos registrando bons números de ocupação em 2012, principalmente nas terças, quartas e quintas. Mas este mês deve ser responsável por recordes nos hotéis. Com a Expogestão e a Conferência da Anpei ocorrendo na mesma semana, devemos ter 85% dos leitos de hotéis ocupados na cidade. E, durante a Exposuper, a ocupação chega a 100%. O hóspede faz o check out de tarde, e de noite o mesmo quarto já está ocupado novamente. É uma loucura —, diz Geraldo Linzmeyer, diretor da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih).

Para a presidente do Joinville Convention & Visitors Bureau, Ana Luiza Wetzel, os três eventos são responsáveis por dar mais fôlego para o turismo em Joinville em um mês que seria tradicionalmente mais fraco para a cidade.

— A coincidência de termos três feiras no mesmo mês empolga a economia e ajuda a fazer com que o joinvilense acredite que o turismo de negócios pode render bons dividendos.

Ana Luiza, que administra o Tannenhof, conta que a taxa de ocupação para a próxima semana está em 90%, e acredita que é possível lotar o hotel até a próxima segunda-feira.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville (CDL), Carlos Grendene, afirma que, para o comércio, os benefícios das feiras acontecem mais devido aos lucros obtidos por bares e restaurantes do que através das lojas.

— Esses eventos animam o comerciante, porque mesmo que ele não venda diretamente para o turista, o taxista ganha mais nesse período, o garçom também. Eles acabam gastando depois seu dinheiro. É assim que esses eventos contribuem para nossa economia.

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*Colaboraram Maellen Muniz e Vandré Kramer