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Itapema FM  | 22/04/2012 10h12min

Set list de Paul McCartney tem 40 músicas

Reportagem do DC selecionou 11 canções que nunca faltam no show

O que não falta para Paul McCartney são sucessos e clássicos. Seu set list conta com quase 40 músicas, e mesmo assim algumas das preferidas ficam de fora – precisariam mais uns dois concertos para tocar todas as mais pedidas. Mas a turnê On The Run conta com as insubstituíveis.

Abaixo, as 11 que formariam, digamos assim, o "time titular" do set list. Ou aproveitando o mote criado para a seleção brasileira dirigida pelo jornalista João Saldanha em 1969, as "feras" de Paul:

All my Loving

Um dos primeiros sucessos dos Beatles, saiu no segundo LP (1963). É o primeiro momento genuinamente McCartney a estourar – vale-lembrar que, mesmo assinando as composições em dupla, John e Paul fizeram escreviam maior parte do material separadamente. E foi também a primeira canção que Paul escreveu a partir da letra, endereçada à namorada da época, Jane Asher.  

Band on the Run

Canção- título de um dos discos mais aclamados e vendidos da carreira solo de Paul, gravado na Nigéria e lançado em dezembro de 1973. Com três partes diferentes, a música fala de prisão e fuga – o verso" If we ever get out of here"(" Se um dia nós sairmos daqui") vem de uma frase que George Harrison soltou durante uma das (muitas) reuniões de negócios da Apple, já na fase final dos Beatles. Lançada como compacto em 1974, chegou ao primeiro lugar das paradas nos Estados Unidos.  

Dance Tonight

Canção que abre o álbum de estúdio mais recente de Paul, Memory Almost Full (2007). Dançante e alegre, a música surgiu depois de Paul comprar um bandolim e, brincando com os acordes, criar a base harmônica – imediatamente aprovada pela filha mais nova dele, Beatrice, que começava a dançar sempre que ele tocava o tema. O videoclipe da música foi dirigido pelo cineasta Michael Gondry (do filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças), com Natalie Portman e Mackenzie Crook no elenco. 

Eleanor Rigby

Paul garante que criou o nome Eleanor Rigby inspirado pela atriz Eleanor Bron (do filme Help!) e pela loja Rigby & Evens, de Bristol. Nos anos 80, descobriu- se que o nome realmente existia e estava escrito em uma lápide do cemitério de Woolton, junto à igreja em que John e Paul se conheceram, em Liverpool. Paul admitiu que o nome talvez estivesse gravado em seu subconsciente. John, George, Ringo e Pete Shotton (amigo de Lennon) ajudaram a finalizar a letra da canção, na casa de John.  

Helter Skelter

Famoso por criar belas melodias e canções românticas, Paul também escreveu a canção mais pesada dos Beatles, lançada no Álbum Branco, de 1968. A inspiração veio de outra banda importante da época, o The Who: Paul sentiu- se desafiado a fazer uma canção " realmente turbulenta" depois de ler uma entrevista na qual o guitarrista Pete Townshend dizia ter feito" a música mais vulgar, barulhenta e absurda" possível. Ao final, tem a famosa reclamação de Lennon: "fiquei com calos nos meus dedos!"  

Hey Jude

Uma das músicas mais famosas do século 20 foi criada por Paul em seu carro, quando estava dirigindo para uma visita à primeira esposa de John, Cynthia, em 1968 – época da separação do casal. A ideia era confortar o filho deles, Julian, então com cinco anos – tanto que um dos títulos provisórios era Hey Jules. O próprio John achou que a canção era dirigida a ele, como um estímulo para uma nova vida com Yoko Ono.  

Jet

Mais um rock setentista, é um destaques do sensacional álbum Band on the Run (1973), tido por muitos como o melhor momento solo de McCartney. Bem uma música da época, arranjada para fazer vibrar os grandes estádios – e os Wings eram a banda que incorporava o espírito superstar à época. A curiosa letra seria uma homenagem a um dos cães de Paul.  

Let It Be

Gravada no início de 1969, Let it Be só foi lançada em 1970, como compacto e como faixa- título do último LP dos Beatles. É um melancólico desabafo de Paul diante da desagregação vivida pela banda na época. Na letra, ele admite que, na"hora de escuridão", ouve" palavras de sabedoria" da" Mãe Mary" – trata- se, na verdade, de uma menção à própria mãe dele, Mary, morta quando Paul tinha 14 anos.  

Live and Let Die

Uma das melhores canções da carreira solo de Paul, foi escrita para o filme Com 007 Viva e Deixe Morrer, de 1973, e gravada em meio às sessões do disco Red Rose Speedway. Quem produziu o registro foi George Martin, grande colaborador dos Beatles. A música, presente nos shows de Paul desde as turnês do Wings, ganhou várias novas versões ao longo dos anos – uma das mais famosas é a da banda americana Guns N'Roses (no disco Use Your Illusion, de 1991). A banda mineira Pato Fu também regravou a canção em seu disco Música de Brinquedo.  

Paperback Writer

Entra em cena o Paul guitarrista. É uma composição que tem grande sintonia com o rock que se fazia à época (1966) na Inglaterra. A guitarra está distorcida, o ritmo é intenso, assim como faziam os Kinks, o the Who e os Small Faces. O single em que a música foi lançada tinha Rain no outro lado, e tornou-se momento clássico dos Beatles em compactos. A letra é curiosa: foi escrita como uma carta endereçada por um jovem escritor a um editor de livros.  

Yesterday

A canção mais famosa de Paul foi lançada no lado B do álbum com a trilha sonora do filme Help! (1965). Na época, ele acordou uma manhã com a melodia praticamente pronta, mas só terminou a letra meses depois – enquanto isso, o título provisório da canção era Scrambled Eggs ("ovos mexidos"), e a letra embrionária começava com algo do tipo: "Scrambled eggs / Oh, you've got such lovely legs" ("Ovos mexidos / Oh, você tem pernas tão adoráveis").

DIÁRIO CATARINENSE
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