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Principal testemunha do caso Celso Daniel, Sérgio Gomes da Silva não reconheceu nenhum dos detidos desde quinta-feira na sede do Departamento de Investigações Sobre Crime Organizado (Deic), suspeitas de participação no seqüestro que resultou na morte do prefeito de Santo André (SP), na noite de 18 de janeiro.
Apesar da negativa de Sérgio Gomes, policiais informaram extra-oficialmente que cinco dos seis suspeitos detidos desde quinta-feira já confessaram participação no crime. Oficialmente, no entanto, a Polícia Civil, negava as confissões até sexta-feira à noite.
Neste domingo, o Deic identificou mais dois ladrões que estariam envolvidos no seqüestro e na morte do prefeito. Eles são ligados aos homens já detidos. Os dois identificados teriam participação direta no assassinato. Os policiais do Deic se recusam a falar sobre a evolução das investigações. Com base nas informações dos detidos, tentam encontrar as armas que teriam sido usadas na abordagem à Pajero onde viajavam o prefeito e seu amigo, o empresário Sérgio Gomes da Silva. As fotos desses dois novos identificados deverão ser mostradas a Silva possivelmente nesta segunda.
A evolução da investigação é considerada adiantada pelos chefes da Polícia Civil de São Paulo, mas eles deverão se manifestar somente após a obtenção de provas que incriminem diretamente os detidos e os identificados.
Nesta segunda-feira, o Instituto de Criminalística deverá concluir o laudo de comparação da terra encontrada na sola do sapato do prefeito assassinado para saber se é a mesma terra do cativeiro da Favela Pantanal, que na última quarta-feira policiais do Deic encontraram no salão da Rua Guaicuri, no interior da favela, onde funcionara um bar, um comprovante de recibo de pagamento da Sul América Saúde em nome do prefeito Celso Augusto Daniel.
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